[Vídeo] Cobertura ASH 2017 Dia 4: Confira os Highlights, com o Dr. Phillip Scheinberg - Oncologia Brasil

[Vídeo] Cobertura ASH 2017 Dia 4: Confira os Highlights, com o Dr. Phillip Scheinberg

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Por Michel Douglas Pereira

Tratamentos para linfomas, leucemias e mieloma múltiplo são destaques no ASH 2017

Diretamente do ASH 2017, o Dr. Phillip Scheinberg, médico onco-hematologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, faz um overview dos principais temas discutidos durante o maior evento de Hematologia do mundo.

Novidades em tratamentos para os mais diversos tipos de câncer hematológicos foram apresentadas no ASH 2017, congresso da Sociedade Americana de Hematologia, que aconteceu em Atlanta, EUA. O Dr. Phillip Scheinberg, coordenador de hematologia do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, dá destaque a novas combinações de drogas e terapias que trouxeram perspectivas positivas ao cenário.

Quanto aos linfomas, alguns avanços em terapias já consagradas foram apresentadas. “A introdução do brentuximab, que é um anticorpo anti-CD30, à quimioterapia, foi a mais importante. Em uma das sessões plenárias foi mostrado que, quando se combina esse anticorpo com a quimioterapia no tratamento de linfoma de Hodgkin, há uma sobrevida livre de progressão maior, comparado ao esquema clássico ABVD. Porém, ainda não se sabe se isso será incorporado a todos os pacientes na prática diária”, comenta Scheinberg.

Também foram compartilhadas novidades quanto ao tratamento de linfomas com CAR-T Cell, um tipo de terapia celular que envolve manipulação genética das células T do sangue, modalidade de tratamento que pode ser efetiva em, aproximadamente, 50% dos pacientes. Dados preliminares também mostraram que as terapias celulares podem ser eficazes no tratamento de mieloma múltiplo (MM), principalmente em pacientes recidivados e refratários.

Não foram apresentadas novas drogas para MM, mas novas combinações de medicamentos abrem caminhos importantes na onco-hematologia. “A introdução do daratumumab, que é um anticorpo, junto com o esquema VMP, que é quimioterápico, mostrou ser mais eficaz do que a quimioterapia sozinha”, afirma.

Também foram apresentadas novas combinações de drogas promissoras para o tratamento de leucemia linfocítica crônica (LLC). “A associação do ibrutinib com venetoclax em pacientes recidivados e refratários, e também a combinação do venetoclax com rituximab foram testadas no último ano e apresentadas no congresso”, conclui o hematologista.

 

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