Novas abordagens para a imunoterapia envolvem marcadores que podem complementar a terapia anti-PD-L1 e avaliação microbiológica - Oncologia Brasil

Novas abordagens para a imunoterapia envolvem marcadores que podem complementar a terapia anti-PD-L1 e avaliação microbiológica

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O médico oncologista do Hospital Sírio-Libanês de Brasília (DF), Dr. Romualdo Barroso, apresentou uma aula a respeito do uso de biomarcadores em imunoterapia para Oncologia no Precision Oncology Review 2019. Segundo Barroso, a imunoterapia revolucionou o tratamento da Oncologia, sobretudo com o uso dos inibidores de checkpoint imune anti-PD-1 e anti-PD-L1. “Mas é importante salientar que os marcadores serão extremamente necessários para uma melhor seleção dos pacientes”.

O aumento da expressão de PD-L1 está diretamente relacionado à supressão da resposta imunológica em tumores, o que torna vantajosa a utilização de diversos anticorpos clonais anti-PD-L1 na imunoterapia. De acordo com o Dr. Barroso, estes anticorpos não são intercambiáveis, sendo importante seguir as indicações clínicas para cada caso.

Adicionalmente, ele comentou sobre duas novas abordagens que considera promissoras para o futuro: o TMB, que é a Carga de Mutações do Tumor e a avaliação da microbiota intestinal de pacientes. O primeiro pode ser um alvo para a imunoterapia complementar ao PD-L1, uma vez que serve como indicador da antigenicidade do tumor.

Sobre a avaliação da microbiota intestinal, ele afirma que ela tende a se tornar cada vez mais interessante do ponto de vista do prognóstico, do uso preditivo da resposta e até mesmo no desenvolvimento de tratamentos baseados na modulação da resposta.

Estes diversos temas foram centrais à aula do Dr. Romualdo Barroso para a Precision Oncology Review 2019, encontro que trata dos principais e mais atuais temas em Oncologia de Precisão, que ocorreu no dia 03 de agosto, em São Paulo (SP). O evento tem a organização educacional da Oncologia Brasil, com o apoio educacional da Dasa – GeneOne, Roche e Bayer.