Manejo da leucemia promielocítica aguda - Oncologia Brasil

Manejo da leucemia promielocítica aguda

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Recomendações atualizadas do painel de especialistas da European LeukemiaNet

Dr. Eduardo M. Rego, médico hematologista, professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador do Serviço de Hematologia da Rede D’Or, fala sobre as atualizações das recomendações do painel de especialistas da European LeukemiaNet sobre a leucemia promielocítica aguda (LPA) e apresenta os resultados de vários estudos sobre o tema.

Segundo o hematologista, a LPA é um subtipo da leucemia mieloide aguda (LMA) e está associada a uma urgência médica. Os pacientes devem ser imediatamente hospitalizados e receber um suporte hemoterápico com transfusões de plaquetas e, às vezes, produtos contendo fibrinogênios.

A terapia específica com ácido trans retinóico (ATRA) deve ser iniciada até que seja confirmado o diagnóstico genético. Uma vez confirmado o diagnóstico genético, a terapia deve ser modificada para o protocolo ideal, seja a combinação de ATRA com quimioterapia ou ATRA com o trióxido de arsênico (ATO).

O especialista ressalta que a LPA é uma doença altamente curável, se diagnostica e tratada a tempo.

Referências:

Sanz, MA et al, Management of acute promyelocytic leukemia: updated recommendations from an expert panel of the European LeukemiaNet. Blood, 2019;133(15):1630-1643.

Osman, AEF et al, Treatment of Acute Promyelocytic Leukemia in Adults. Journal of Oncology Practice, 2018; 14(11): 649-659.National Comprehensive Cancer Network® (NCCN®) NCCN Guidelines for Patients®: Acute Myeloid Leukemia, 2018

Madeira, MIA et al. Leucemia Promielocítica Aguda. IN: Manual de Oncologia Clínica do Brasil, 2018, capítulo 14. MOC.