Inibidores de PARP: o papel do enfermeiro - Oncologia Brasil

Inibidores de PARP: o papel do enfermeiro

< 1 min. de leitura

Os iPARP constituem uma terapia alvo para o tratamento do câncer e atuam na via de reparo do DNA através da inibição da enzima PARP, em especial nos tumores com mutação nos genes BRCA1 e BRCA2. Tais mutações estão comumente associadas ao aumento no risco de ocorrência de canceres de ovário e mama, além de recentes estudos que correlacionam aos tumores de próstata e pâncreas.

Existem várias drogas aprovadas pelo FDA com diferentes indicações, porém no Brasil há apenas uma aprovada para o tratamento de ovário e mama. O perfil de toxicidade destas drogas se assemelham, porém com algumas diferenças que impactam na decisão prescritiva. Os principais eventos adversos são: anemia, plaquetopenia, neutropenia, fadiga e sintomas gastrointestinais.

O enfermeiro desempenha um papel crucial na educação e acompanhamento destes pacientes, realizando orientações a respeito do manejo dos eventos adversos, seguindo a adesão medicamentosa e detectando precocemente as toxicidades, resultando assim numa melhor adesão e qualidade de vida para estes pacientes.